Estou de férias, passei a todas as disciplinas. O mesmo não acontece com alguns dos meus amigos o que faz com que eu não tenha nada que fazer durante o dia. Não sei o que passa comigo hoje, na maior parte dos dias sinto-me bem sozinha (claro que gostava de ir sair mas enquanto eles estão em exames não dá), mas hoje sinto-me me baixo. Não me apetece fazer nada e ao mesmo tempo quero fazer tudo, sinto-me triste é isso e na verdade não sei o porquê. Há dias assim não é verdade?
sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
"cápsulas do tempo"
Fotógrafo: Christopher Payne
Daquelas fotografias que adoro ver, daquelas fotografias com história. Ora vejam: "Quando os manicómios são cápsulas de tempo"
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
One and only | Bryan Adams
Fotografia da minha autoria
Nunca pensei que um dia ia ver um dos meus cantores preferidos ao vivo, juro! Talvez pela idade (sempre pensei que ele fosse morrer antes de dar mais um concerto) que este senhor tem e porque quando estas lendas vêm a Portugal o seu spot é logo o Meo Arena, o que por motivos económicos a resposta da minha querida mãe iria ser não. Por isso, imaginem a minha excitação quando recebo uma mensagem da minha prima a dizer "O Bryan Adams vem a Portugal, mais propriamente a Guimarães!" - quase que me dava uma coisinha má.
Vi o concerto no melhor sítio do pavilhão, cantei todas as músicas em alto e bom som, dancei, gritei o nome dele, bati tantas palmas ao ponto das mãos ficarem a ferver, chorei quando ele cantou a minha música preferida e por vezes olhava para o Bryan e pensava "isto não é real, é apenas um sonho". O meu momento preferido? O momento em que era só ele e uma guitarra a cantar algumas das músicas em acústico.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Londres | Dia 1
Piccadilly Circus
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)
A manhã começou com muita ansiedade para chegar ao aeroporto, não fosse a minha mãe perita em stressar sempre que anda de avião (sofre de aerofobia). Mal pousei os pés em terras de majestade respirei fundo e senti uma onda de felicidade por estar finalmente a concretizar um dos meus sonhos: conhecer Londres. Sempre disse em tom de brincadeira que um dia ia viver em Inglaterra, mal eu sabia que ia me identificar tanto com a cidade!
No primeiro dia visitei Covent Garden e fiquei encantada. Tanta diversão, tantos restaurantes e com um clima tão acolhedor. Acho que nunca vou esquecer o cheirinho agradável a comida que pairava no ar. Foi em Covent Garden que cantei juntamente com uma banda que estava a dar um espectáculo e foi neste mercado que senti o verdadeiro espírito natalício.
Covent Garden
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)
Trafalgar Square
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)
Chinatown
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)
No primeiro dia estava previsto também visitar Soho, mas não deu tempo com muita pena minha. A vantagem é que uso sempre isto como desculpa para voltar a Londres.
sábado, 16 de janeiro de 2016
2015: Renascer
O ano 2015 foi o ano em que renasci. Foi um ano tão difícil que me permitiu conhecer forças que eu nem sabia que existiam em mim. Passei para último ano da licenciatura sem deixar uma cadeira para trás. Amizades que pareciam ser invencíveis terminaram. Conheci pessoas novas. A relação que eu acreditava que ia ser para a toda vida terminou. Foi ano em que eu adormecia a chorar mas recusava-me a encarar o dia com tristeza. Foi o ano em que sempre que eu dava um passo para trás tinha logo que dar três para a frente. Foi o ano em que recusei que a tristeza se apoderasse de mim e por isso fazia um esforço para estar sempre com um sorriso na cara. Li muito. Dancei o dobro. Chorei muito, mas também ri a triplicar. Descobri quem eram os meus verdadeiros amigos. Descobri que sou mais forte do que aquilo que eu pensava. Fui à descoberta. Arrisquei. Sai da minha zona de conforto. Fiz uma tatuagem. Mudei a cor do meu cabelo. Fiquei morena. Fiz muita praia. Nadei bastante. Aprendi a estar sozinha. Aprendi a apreciar o silêncio. Observei as estrelas. Nadei em nascentes. Tive a oportunidade de conhecer sítios deslumbrantes. Passeei sozinha. Corri mais do que estava à espera. Comi imensos gelados. Tomei inúmeros cafés junto à praia. Foi o ano das gargalhadas. Bebi Gin com uma paisagem fantástica para o Douro. Vi cinema ao ar livre. Fui a um festival. Tirei muitas fotografias. Deitava-me tarde. No verão as noites eram intermináveis e as conversas nunca tinham fim. Chorei mais uma vez no cortejo. Dei vários concertos num palco que é o meu carro. Aprendi a controlar melhor a minha ansiedade. Foi o ano em que eu senti mais orgulho em mim. Andei sempre bonita. Fui a uma Sunset Party numa piscina. Aprendi a aceitar-me. Jantei muitas vezes ao pôr-do-sol. Vi muitos filmes. Festejei a vitória do campeonato do meu clube. Encontrei a paz junto da minha família. No verão, os jantares e almoços eram feitos na varanda. Fui ao Water Slide Festival e deslizei os 500m mais felizes de sempre. Nadei numa piscina vezes sem conta com uma vista de cortar a respiração para o Douro. Fui uma turista na minha própria cidade. Estive numa casa no Gerês que parecia que tinha encontrado o paraíso. Conheci e deixei conhecerem-me. Cantaram-me os parabéns no metro de Londres, no London Eye e ao ouvido antes da contagem para o ano 2016. Entrei em 2016 ao som do fogo de artifício em plena cidade de Londres enquanto pensava o quão era sortuda por estar ali e chorava de felicidade. No fim disto tudo e muito mais, foi o ano em que me reinventei.
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