terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dia dos namorados


Então como vai ser o vosso dia dos namorados? Por estes lados vai ser engraçado: vou a um jantar dos "encalhados" com uma amiga e não conheço ninguém, vai ser giro vai. 

sábado, 30 de janeiro de 2016

Férias


Estou de férias, passei a todas as disciplinas. O mesmo não acontece com alguns dos meus amigos o que faz com que eu não tenha nada que fazer durante o dia. Não sei o que passa comigo hoje, na maior parte dos dias sinto-me bem sozinha (claro que gostava de ir sair mas enquanto eles estão em exames não dá), mas hoje sinto-me me baixo. Não me apetece fazer nada e ao mesmo tempo quero fazer tudo, sinto-me triste é isso e na verdade não sei o porquê. Há dias assim não é verdade?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"cápsulas do tempo"

Fotógrafo: Christopher Payne

Daquelas fotografias que adoro ver, daquelas fotografias com história. Ora vejam: "Quando os manicómios são cápsulas de tempo"

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

One and only | Bryan Adams

Fotografia da minha autoria

Nunca pensei que um dia ia ver um dos meus cantores preferidos ao vivo, juro! Talvez pela idade (sempre pensei que ele fosse morrer antes de dar mais um concerto) que este senhor tem e porque quando estas lendas vêm a Portugal o seu spot é logo o Meo Arena, o que por motivos económicos a resposta da minha querida mãe iria ser não. Por isso, imaginem a minha excitação quando recebo uma mensagem da minha prima a dizer "O Bryan Adams vem a Portugal, mais propriamente a Guimarães!" - quase que me dava uma coisinha má. 
Vi o concerto no melhor sítio do pavilhão, cantei todas as músicas em alto e bom som, dancei, gritei o nome dele, bati tantas palmas ao ponto das mãos ficarem a ferver, chorei quando ele cantou a minha música preferida e por vezes olhava para o Bryan e pensava "isto não é real, é apenas um sonho". O meu momento preferido? O momento em que era só ele e uma guitarra a cantar algumas das músicas em acústico.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Londres | Dia 1

Piccadilly Circus 
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)

A manhã começou com muita ansiedade para chegar ao aeroporto, não fosse a minha mãe perita em stressar sempre que anda de avião (sofre de aerofobia). Mal pousei os pés em terras de majestade respirei fundo e senti uma onda de felicidade por estar finalmente a concretizar um dos meus sonhos: conhecer Londres. Sempre disse em tom de brincadeira que um dia ia viver em Inglaterra, mal eu sabia que ia me identificar tanto com a cidade!

No primeiro dia visitei Covent Garden e fiquei encantada. Tanta diversão, tantos restaurantes e com um clima tão acolhedor. Acho que nunca vou esquecer o cheirinho agradável a comida que pairava no ar. Foi em Covent Garden que cantei juntamente com uma banda que estava a dar um espectáculo e foi neste mercado que senti o verdadeiro espírito natalício.

Covent Garden
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)

A próxima paragem foi Trafalgar Square. Nesta praça que celebra a batalha de Trafalgar estava um Dj a pôr música e as pessoas todas à volta a dançar divertidas e claro eu também dancei! Ao longe via-se um pouco do London Eye e senti que mal podia esperar para andar na roda gigante mais famosa de Londres (já agora, eu e o London Eye fazemos anos no mesmo dia).

Trafalgar Square
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)

Passei também por Chinatown, admito que tinha expectativas diferentes da zona que tantas pessoas me falaram. Pensei que fosse maior, com mais gente, que ia ver comidas estranhas a vender na rua e que ia sentir que "estava" na China, mas não. Chinatown é apenas uma rua com restaurantes sobretudo chineses. Não posso dizer que não gostei de ver, quando na verdade adorei ver os balões chineses (é assim que se diz?) suspensos no ar em que a cor que predominava era o cor-de-laranja.

Chinatown
(imagem da minha autoria, por favor não utilizar sem pedir autorização)

De seguida fomos ao lugar que eu mais gostei de visitar: Piccadilly Circus! Foi aqui que eu senti que Londres era a cidade vibrante que eu sempre imaginei! As luzes, a felicidade estampada na cara das pessoas, olhar em redor e ter a certeza que estava a viver a viagem da minha vida não tem preço. Dancei e cantei a música "Dear Future Husband" com um desconhecido que estava a animar as ruas e rimo-nos os dois que nem uns perdidos.

No primeiro dia estava previsto também visitar Soho, mas não deu tempo com muita pena minha. A vantagem é que uso sempre isto como desculpa para voltar a Londres.

sábado, 16 de janeiro de 2016

2015: Renascer


O ano 2015 foi o ano em que renasci. Foi um ano tão difícil que me permitiu conhecer forças que eu nem sabia que existiam em mim. Passei para último ano da licenciatura sem deixar uma cadeira para trás. Amizades que pareciam ser invencíveis terminaram. Conheci pessoas novas. A relação que eu acreditava que ia ser para a toda vida terminou. Foi ano em que eu adormecia a chorar mas recusava-me a encarar o dia com tristeza. Foi o ano em que sempre que eu dava um passo para trás tinha logo que dar três para a frente. Foi o ano em que recusei que a tristeza se apoderasse de mim e por isso fazia um esforço para estar sempre com um sorriso na cara. Li muito. Dancei o dobro. Chorei muito, mas também ri a triplicar. Descobri quem eram os meus verdadeiros amigos. Descobri que sou mais forte do que aquilo que eu pensava. Fui à descoberta. Arrisquei. Sai da minha zona de conforto. Fiz uma tatuagem. Mudei a cor do meu cabelo. Fiquei morena. Fiz muita praia. Nadei bastante. Aprendi a estar sozinha. Aprendi a apreciar o silêncio. Observei as estrelas. Nadei em nascentes. Tive a oportunidade de conhecer sítios deslumbrantes. Passeei sozinha. Corri mais do que estava à espera. Comi imensos gelados. Tomei inúmeros cafés junto à praia. Foi o ano das gargalhadas. Bebi Gin com uma paisagem fantástica para o Douro. Vi cinema ao ar livre. Fui a um festival. Tirei muitas fotografias. Deitava-me tarde. No verão as noites eram intermináveis e as conversas nunca tinham fim. Chorei mais uma vez no cortejo. Dei vários concertos num palco que é o meu carro. Aprendi a controlar melhor a minha ansiedade. Foi o ano em que eu senti mais orgulho em mim. Andei sempre bonita. Fui a uma Sunset Party numa piscina. Aprendi a aceitar-me. Jantei muitas vezes ao pôr-do-sol. Vi muitos filmes. Festejei a vitória do campeonato do meu clube. Encontrei a paz junto da minha família. No verão, os jantares e almoços eram feitos na varanda. Fui ao Water Slide Festival e deslizei os 500m mais felizes de sempre. Nadei numa piscina vezes sem conta com uma vista de cortar a respiração para o Douro. Fui uma turista na minha própria cidade. Estive numa casa no Gerês que parecia que tinha encontrado o paraíso. Conheci e deixei conhecerem-me. Cantaram-me os parabéns no metro de Londres, no London Eye e ao ouvido antes da contagem para o ano 2016. Entrei em 2016 ao som do fogo de artifício em plena cidade de Londres enquanto pensava o quão era sortuda por estar ali e chorava de felicidade. No fim disto tudo e muito mais, foi o ano em que me reinventei. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Um adeus ao Amor

Havia dias que estava cansada de passar o dia a chorar e a lamentar a tua ausência. A verdade é que não sei lidar com esta nova pessoa que és agora.. Por mais amor que tenha sentido e por mais beijos apaixonados que trocamos ou mesmo que conheça cada centímetro da tua pele eu não sei quem tu és, não sei onde está a pessoa pela qual me apaixonei. As lágrimas neste momento já não escorrem pela minha cara e as minhas mãos já não tremem, mas acontece ter este sentimento de vazio pois vivi tanto com alguém que parece que já nem partilha as mesmas memórias que eu. Tantos dias que me olhava ao espelho com os olhos inchados do choro e questionava o porquê de te amar tanto, reclamava da merda que era amar-te com tanta intensidade. Não, ninguém voltou a entrar no meu quarto nem ninguém ocupou aquele teu eterno lugar na minha cama. Parece tudo tão racional mas se me perguntarem se preferia nunca te ter conhecido e não ter sofrido tanto, eu respondo que voltaria a sofrer por ti. Digo que pertences ao passado mas eu sou estúpida o suficiente para sentir todas as dores da tua partida de novo do que me entregar a outro alguém. Quando digo que já te esqueci é mais uma daquelas mentiras que prego a mim mesma que nenhuma parte do meu corpo acredita. 
Custa a aceitar que o nosso amor morreu assim.. Sempre me disseram que um grande amor só se tem uma vida e eu acredito que foste tu e esta vontade que está mesmo lá no fundo de te querer de volta apareceu após meses a tentar esquecer-te. Preencho este vazio com amores pequenos e isso é revoltante, porque esbarro com alguns sorrisos mas nenhum é o teu. Não quero viver um amor pequeno depois de ter provado um tão grande como o nosso e ainda não me sinto preparada se alguém vier mostrar que afinal o nosso amor era pequenino como tantos outros porque eu sei que te amo tanto. Eu sei e tu sabes. Só nós os dois sabemos. Só nós os dois sentimos. Só nós os dois vivemos. Só tu e eu. E eu tenho saudades desse nós que desapareceu. Tudo o que vivemos, tudo o que passamos, tudo o que sentimos acabou por tua causa.. Como é possível teres esquecido tudo assim tão depressa? E eu ainda aqui a pensar em ti, a pensar em nós.. Parece que sou um tanto faz para quem tanto fiz. 
Hoje vejo-te por aí e penso que antes tu vinhas ter comigo e agora penso "onde é que ele vai?" Antes diziam que passavas demasiado tempo ao telemóvel a falar comigo, acredito que hoje ainda te devem dizer o mesmo mas já não é comigo que falas. Antes quando te via triste já sabia a razão, hoje se te vir triste penso "porque está ele triste?". Queria tanto saber se ainda te importas porque eu tenho que seguir em frente e esquecer tudo o que passamos, esquecer tudo o que sentimentos e que vivemos... Acredita que quando eu fizer isso já não há volta a dar porque quando esquecer, esqueço de vez. Se seguir em frente, sigo em frente de vez. Tu eras a certeza para todas as minhas dúvidas, agora é as maior dúvida para todas as minhas certezas. Espero sinceramente que te arrependas por aquilo que me fizeste passar e não te admires de um dia alguém no silêncio te agradecer por me teres deixado ir. Podíamos ter sido tão felizes. Sei que se ficássemos os dois com amnésia e se nos voltássemos a ver sei que nos apaixonaríamos de novo tal como na primeira vez. 
Quando te conheci tu eras um idiota, mas eras o idiota que eu amava e apesar de todas as tuas idiotices queria ter-te sempre por perto. 
Tu lembras-me de todas as coisas gentis na vida como um chá quando está frio e grandes camisolas no inverno. Tu lembras-me de todas as coisas seguras no mundo como uma mão para agarrar e um ombro que me segura.
Vejo-te em sombras e sem sombra de dúvidas ainda existes em mim. Vejo-te em pedaços que habitam em outras pessoas que nunca sabem a ti. Vejo-te em ruas onde andávamos de mãos dadas sem medo de um futuro, mal nós sabíamos o quanto ele seria duro. Para mim. Tantas lavagens, tantas máquinas feitas e tu não sais de mim nem dos lençóis que me tapam durante a noite, aqueles que acolhiam o calor humano da nossa junção. Tantos dias, tantas lágrimas... Tu não sais de mim nem da minha memória, aquela me fazia lembrar onde era o nosso encontro quase todas as noites.
Adormeço para te esquecer e lembro-me de ti, das nossas mãos, das minhas mãos nas tuas costas e das tuas no meu cabelo. Tu fazes com que acorde no vazio que é a minha cama sem ti. Adormeço para te esquecer e acontece tudo menos isso. 
Tu pediste-me para ser feliz e é isso que eu tenho que fazer. Estás a ocupar demasiados espaços dentro de mim, talvez seja hora de esvaziar um pouco para deixar pessoas novas entrarem. Não quero viver uma vida baseada em esperanças melancólicas de um amanhã que não chega. Eu vivo o hoje. Tenho a certeza que te vais continuar a lembrar de mim mesmo que não queiras. 
Gostava que tudo tivesse sido diferente, mas desde o dia em que me traíste, mudaste tudo aquilo que acreditava saber acerca do amor. Não me tens agora porque não foste homem para isso, estragas-te tudo. Não tiveste coragem para ser feliz. 

sábado, 18 de julho de 2015

Ecocardiograma


Aquele momento em que estamos despidas da cintura para cima porque estão a fazer um ecocardiograma, o cardiologista é só o homem mais bonito/charmoso que vocês já viram e para além de giro é simpático e querido e começa a dar a música Love Me Like You Do no sistema de música de ambiente. Epah.... 

Foi Marés Vivas


Foi o primeiro ano em que fui apenas um dia ao festival Marés Vivas e posso dizer que vim de lá com o coração recheadinho. Às 17h já estava eu lá dentro a participar em inúmeros passatempos, a divertir-me à grande com a minha prima e a tirar fotografias para ganhar chapéus, óculos, t-shirts, pulseiras fluorescentes... Mas o meu passatempo preferido foi o da Meo, tínhamos que andar de óculos, máscara e capacete (parecia que íamos entrar numa zona cheia de radiações) e depois quase mergulhar em esferovite para encontrar as letras que formariam a palavra Meo, foi mesmo muito engraçado porque aquilo parecia um aquário visto que era em vidro e as pessoas que estavam no exterior só se riam das nossas figuras tristes. 
Em relação aos concertos só tenho uma palavra a dizer: Adorei! Em relação aos Blind Zero fiquei mesmo muito surpreendida (pela positiva) porque só conhecia a banda pelo nome... Eles estavam cheios de energia, o vocalista tem uma voz fantástica e têm realmente músicas muito boas! Depois estes deram a vez ao John Newman em que adorei cada segundo do concerto, acreditem! Já conhecia muitas músicas dele e todo aquele espectáculo a cantar e a dançar com ele só transmitiu boas vibrações. A seguir veio aquele que fez derreter o meu coração ao ponto de ficar toda melosa: o John Legend. Nunca vou esquecer a cara dele de felicidade a olhar para trinta mil pessoas que cantaram em uníssono algumas das suas músicas e também não vou esquecer o momento em que me veio as lágrimas aos olhos quando ele cantou a You and I (vídeo não é da minha autoria). Por fim, sendo eu também fã de Reggae, não podia sair de lá sem ouvir Richie Campbell! Como sempre ele muito animado, a interagir com o público e eu toda feliz ali no meio a dançar e a cantar como não houvesse amanhã. 
O ponto mais baixo da noite foi eu ter quase desmaiado em pleno concerto devido ao calor... Mas tirando isso foi um dia inesquecível e memorável. Que venham mais dias assim com boa música.